Cifra Club

Le pêcheur

Georges Brassens

Le pêcheur

Ainda não temos a cifra desta música.

On dirait un fanatique
De la cause halieutique
Avec sa belle canne et
Son moulinet

Mais s'il pêche, c'est pour rire
Et l'on peut être certain
Que jamais sa poêle à frire
Vit le plus menu fretin

La pêche, à ce qu'on raconte
Pour lui n'est en fin de compte
Qu'un prétexte, un alibi –
On connaît pis –

Un truc, un moyen plausible
De fuir un peu son chez-soi
Où sévit la plus nuisible
Des maritornes qui soient

Avec une joie maligne
Il monte au bout de sa ligne
Tout un tas d'objets divers
Des bouts de fer

Des paillassons, des sandales
Des vieilles chaussett's à clous
Des noyés faisant scandale
Aussitôt qu'on les renfloue

Si, déçu par une blonde
Pensant faire un trou dans l'onde
Tu tiens plus à te noyer
Qu'à te mouiller

Désespéré, fais en sorte
D'aller piquer ton plongeon
De peur qu'il ne te ressorte
A l'écart de son bouchon

Quand un goujon le taquine
Qu'un gardon d'humeur coquine
Se laisse pour badiner
Hameçonner

Le bonhomme lui reproche
Sa conduite puérile
Puis à sa queue il accroche
Un petit poisson d'avril

Mais s'il attrape une ondine
L'une de ces gourgandines
Femme mi-chair mi-poisson
Le polisson –

Coup de théâtre – dévore
Tout cru le bel animal
Une cure de phosphore
Ça peut pas faire de mal

Quand il mourra, quand la Parque
L'emmènera dans sa barque
En aval et en amont
Truites, saumons

Le crêpe à la queue sans doute
L'escorteront chagrinés
Laissant la rivière toute
Vide, désempoissonnée

Lors, tombés dans la disette
Repliant leurs épuisettes
Tout penauds, tout pleurnicheurs
Les vrais pêcheurs

Rentreront chez eux bredouilles
Danser devant le buffet
Se faisant traiter d'andouilles
Par leur compagne. Bien fait!

Dir-se-ia um fanático
Da causa haliêutica
Com sua bela vara de pescar e
Sua carretilha

Mas, se pesca, é de brincadeira
E pode-se estar seguro
De que nunca sua frigideira
Viu o menor lambari

A pesca, pelo que contam
Para ele, afinal de contas, é só
Um pretexto, um álibi –
Conhecem-se piores –

Um negócio, um meio plausível
De fugir um pouco de casa
Onde faz estragos a mais porcalhona
Das megeras que há

Com alegria maligna
Ele tira, na ponta da linha
Um montão de objetos diversos
Pedacinhos de ferro

Capachos, sandálias
Velhas meias de soldados
Afogados que fazem escândalo
Logo que são retirados da água

Se, decepcionado com uma loira
Pensando fazer um buraco na onda
Você faz mais questão de se afogar
Do que de se molhar

Desesperado, faça de modo
A mergulhar de cabeça -
Por medo de ele retirar você -
Longe de sua rolha

Quando um cascudo o importuna
E um pintado, com humor maroto
Deixa-se, para gracejar
Fisgar

O homenzinho censura-lhe
A conduta pueril
E no rabo dele pendura
Um peixinho de abril

Mas, se ele pega uma ondina
Uma daquelas sapecas
Mulher meio-carne, meio-peixe
O gaiato –

Teatralmente, devora
Todo cru, o belo animal
Uma cura de fósforo
Não pode fazer mal

Quando ele morrer, quando a Parca
O levar em sua barca
A jusante e a montante
Trutas, salmões

O curimbatá, provavelmente
O escoltarão, pesarosos
Deixando o rio todo
Vazio, “desempeixado”

Então, caídos na miséria
Dobrando seus passaguás
Acanhados, choramingando
Os verdadeiros pescadores

Voltarão para casa sem nada
Ficarão de barriga vazia
E serão tratados de palermas
Por sua companheira! Bem feito!

Outros vídeos desta música
    0 exibições

    Afinação da cifra

    Afinador online

    0 comentários

    Ver todos os comentários

    Entre para o Cifra Club PRO

    Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site

    • Chega de anúncios

    • Badges exclusivas

    • Mais recursos no app do Afinador

    • Atendimento Prioritário

    • Aumente seu limite de lista

    • Ajude a produzir mais conteúdo

    Cifra Club Pro

    Aproveite o Cifra Club com benefícios exclusivos e sem anúncios
    Cifra Club Pro
    Aproveite o Cifra Club com benefícios exclusivos e sem anúncios
    OK