A idade da sereia
O baticum de pé no chão
Chuá de cachoeira...
O mito, o rito ritmam a respiração
Tantan e atabaque
A gargalha do ganzá
O canto do trabalho
A dança, a ânsia sagrada de rememorar
O escuro do negreiro
O açoite pardo do feitor
E um clarão enganador:
A liberdade sonhada ainda não chegou
Saúdo os deuses negros
Da serra-mar céu de quelé
Pro povo brasileiro
Rainha negra da voz, mãe de todos nós
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